quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Extrato da comunicação enviada para associação de futebol de Viseu
Jogo Alvite- Resende (Interrompido por decisão do árbitro)
esta carta protestar serve para mostrar a nossa mais profunda indignação pela forma como o Jogo Alvite- Resende referente à 6ª jornada do campeonato da 1ª divisão Norte, foi interrompido ao intervalo. Esta indignação e protesto é extensivo também ao comportamento demonstrado pelo chefe da equipa de arbitragem que mostrou um carácter autoritário durante todo o tempo que esteve no recinto desportivo.
Passando à descrição dos acontecimentos ocorridos.
Por volta das 14.30 h, quando chegou a equipa de arbitragem estava um tempo frio, ar encoberto mas com muitas abertas e assim decorreu toda a 1º parte do jogo, sem chuva. Nesse mesmo momento ainda muito antes de o jogo se iniciar o Senhor árbitro inspeccionou o campo e conversou com os delegados dizendo que não queria fazer o jogo. Os jogadores do Alvite e a direcção referiam que o piso estava muito bom para o habitual. O campo apresentava 2 pequenos charcos de água de reduzido diâmetro. Não Sabemos qual seria a intenção deste senhor Juíz não querer realizar este jogo. Será que não está habituado ao frio? Apesar de estar nesse momento tempo encoberto mas com sol estava uma temperatura muito baixa, mas muito normal para a época e em particular aqui na nossa freguesia. Se ontem não havia condições para a prática de futebol, quando vai haver aqui? No Verão, mas no Verão não há futebol. O inverno aqui é rigoroso. A direcção do Alvite tentava explicar ao Senhor Pedro Saraiva que o piso estava bom para o habitual, que estava duro o que não é normal e que habitualmente o piso este em muito pior estado, ele continuava com o seu ar de autoritarismo referindo que quem mandava ele e mais nada. A direcção deligenciou ao árbitro principal para falar com um dos seus assistentes (foi assistente no último jogo Alvite-Fornelos) e que lhe relatasse o estado do tempo e do terreno do jogo quinze dias antes, no jogo Alvite-Fornelos. Esse jogo sim, nunca deveria ter sido realizado. Mas nesse dia novamente o autoritarismo dos árbitros falou mais alto. Esse jogo foi todo ele realizado com uma tempestade medonha com velocidade do vento de mais de 150 km/h( informação do instituto de meteorogia).O árbitro nem ouviu a opinião dos seus assistentes e referindo aos delegados que “durante o jogo se chovesse que ele dava por terminado o jogo, indo as equipas para o balneário e não regressando mais”, sabendo ele que as regras não são essas. Ficamos estupefactos ao ouvir isso. Mas esse Senhor árbitro não se pode molhar, não pode apanhar frio.
Os 45 minutos realizados foram todos eles realizados com frio mas sem precipitação, essa precipitação com queda de neve ocorreu durante o intervalo. No final do intervalo continuava a pequena queda de neve mas nada que impedisse a realização do jogo e o árbitro sempre demonstrando que ele não queria realizar o Jogo. Quando o árbitro deu por terminado o Jogo e com muita indignação por parte da equipa do Alvite o recinto do Jogo apresentava condições normais para a prática de futebol. A pouca queda de neve nem a chuva fez desaparecer as marcações do campo. Esperamos pelo relatório do senhor árbitro. De referir ainda que este árbitro não deve conhecer os regulamentos da associação para quem trabalha. Questionado pelo presidente da direcção da associação Gente da Nave sobre as consequências que advinham da interrupção do jogo, ele referiu “ vai repetir-se apenas os 45 minutos que faltam com a equipa do Resende com 10 jogadores e com o resultado que estava no momento da interrupção”(1-0).
Pensamos que o futebol saiu muito pouco dignificado com esta atitude do Senhor , ou melhor, saiu denegrido. É deprimente e frustrante para jogadores e dirigentes que tanto lutam, semana após semana, com tanta carolice e empenho, verem destruídas todas as suas expectativas por alguém sem preparação, sem carácter, sem capacidades de liderança e com tanto poder para decidir sozinho.
Para que haja verdade desportiva este jogo deveria realizar apenas o tempo que faltava e nas condições que estavam no momento. Será com esta atitude do árbitro não poderá abrir precedentes para outras interrupções?.
Apelamos à A. F. de Viseu e, em particular, a V. Exª. no sentido de encetar os maiores esforços para que este jogo seja realizado num fim de semana, e assim se possa dignificar o desporto, o futebol e as pessoas que a ele se dedicam.